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Redação Nerau, publicado em 30/01/2024 e atualizado em 28/03/2024
Por que realizar testes de usabilidade separadamente para desktop e mobile?
Dispositivos desktop e mobile não são apenas diferentes em termos de tamanho de tela, mas também na forma como os usuários interagem com eles.
E se cada dispositivo possui uma realidade e uma forma diferente de navegação, não dá para realizar um teste de usabilidade único envolvendo dados de navegação desktop e mobile, não é mesmo? Ou, ainda, ignorar essas distinções na hora de analisar os dados, certo?
Neste artigo, explicamos as diferenças cruciais entre esses suportes e porque a abordagem de testar separadamente é uma escolha inteligente. Acompanhe e confira!
Desktop, mobile e as diferenças cruciais desses suportes
Pense sobre a sua forma de uso: você navega pelos sites e realiza as tarefas da mesma maneira quando está em frente ao computador e quando está usando o seu celular?
É muito simples e notável, né? Usuários têm comportamentos distintos ao utilizar dispositivos desktop e dispositivos móveis.
Isso pode ser visto através das métricas de desempenho, como taxas de conversão, tempo de permanência e taxa de rejeição, e também se explica por muitos motivos, derivados das diferenças cruciais entre essas plataformas…
Tamanho de tela e resolução
Desktop: Telas maiores proporcionam mais espaço para exibir informações detalhadas. A resolução geralmente é mais alta, permitindo layouts complexos e elementos visuais elaborados.
Mobile: Telas menores exigem layouts mais simplificados e designs responsivos para garantir a legibilidade e a usabilidade. A resolução limitada impõe restrições à quantidade de conteúdo exibido simultaneamente.
Formas de interação
Desktop: Os usuários interagem principalmente por meio de mouse e teclado, possibilitando ações precisas e navegação detalhada. Os cliques são a principal forma de interação.
Mobile: A interação é predominantemente baseada em toques na tela. Gestos como deslizar e beliscar também são recursos possíveis e comuns. E a navegação simplificada é essencial para acomodar a interface de toque.
Conectividade e largura de banda
Desktop: Geralmente, a conexão de banda larga é estável, permitindo carregar mais rápido conteúdos pesados, como imagens de alta qualidade e vídeos.
Mobile: A largura de banda pode variar significativamente, especialmente em redes móveis. O carregamento eficiente e a compressão de dados são cruciais para uma experiência de usuário fluida, e merecem atenção.
Contexto de uso
Desktop: Os dispositivos desktop são muitas vezes utilizados em ambientes mais fixos, como escritórios e residências, onde os usuários podem se concentrar por períodos mais longos.
Mobile: Já os dispositivos móveis, como o nome sugere, são usados em movimento e contextos mais dinâmicos e variados. Por isso, a experiência deve ser adaptada para sessões curtas e uso em trânsito.
Comportamento do usuário
Desktop: Nesse tipo de navegação, os usuários podem estar mais propensos a realizar pesquisas detalhadas, preencher formulários extensos e realizar transações complexas.
Mobile: Há a preferência por ações rápidas e informações diretas. Formulários devem ser simplificados e o processo de checkout deve ser otimizado para a praticidade.
Orientação da tela
Desktop: Geralmente, a tela é horizontal, favorecendo layouts mais amplos e panorâmicos.
Mobile: A orientação pode ser tanto horizontal quanto vertical. O design deve ser flexível para se adaptar a ambas as situações, garantindo uma experiência consistente.
Navegação em múltiplas páginas
Desktop: A navegação por meio de várias abas e janelas é comum no desktop, permitindo que os usuários explorem diferentes seções e sites simultaneamente.
Mobile: Geralmente, no celular os usuários preferem uma abordagem de navegação por uma única página, com menus simplificados para facilitar o acesso rápido.
Viu só como desktop e mobile são mundos diferentes que precisam ser considerados e coordenados? Isso sem considerar as diferenças de hardware, sistemas operacionais e outros aspectos técnicos e estruturais.
E se a entrega dos sites deve ser adaptada a essas diferenças, faz todo sentido considerá-las na hora de realizar testes de usabilidade e validar otimizações, não?
Por que testar separadamente é uma boa ideia?
Indo direto ao ponto, um teste único pode não capturar as peculiaridades de cada suporte e comprometer a confiabilidade dos resultados e a eficácia das melhorias implementadas.
Já ao testar desktop e mobile de forma separada, você tem a oportunidade de:
- Analisar de forma mais profunda as métricas de desempenho;
- Identificar problemas, demandas e preferências específicas de cada plataforma;
- Personalizar e otimizar a experiência do usuário de forma assertiva em ambas;
- Garantir que a coesão da identidade da marca e da usabilidade, independentemente do dispositivo utilizado pelo usuário.
Resumindo: Investir em testes separados é investir na experiência do usuário e não apenas uma escolha estratégica, mas uma necessidade na era da diversidade digital!
O que levar em consideração ao realizar seus testes?
Ok, você já entendeu que o melhor caminho é realizar testes separados para desktop e mobile, mas o que não pode deixar de levar em conta nesse processo? Aqui estão alguns aspectos essenciais para os seus testes, independente da plataforma em foco:
- Design responsivo: Certifique-se de que seu site tenha um design responsivo, adaptando-se automaticamente às diferentes telas. Isso é fundamental para garantir uma experiência consistente em todos os dispositivos.
- Navegação intuitiva: Considere as diferenças de interação entre o mouse/teclado e o toque na tela. A navegação deve ser intuitiva em ambas as plataformas, sempre facilitando a experiência do usuário e a jornada de compra.
- Velocidade de carregamento: Monitore e procure otimizar a velocidade de carregamento do seu site, tanto no desktop quanto no mobile. Esse detalhe influencia diretamente na satisfação do usuário e nas taxas de conversão!
Para além disso, não se esqueça de colocar em prática os melhores métodos e estratégias para potencializar seus testes e análises. Esses conteúdos podem te ajudar:
- Como criar a melhor hipótese de teste A/B para seu site?
- Como realizar um teste de usabilidade?
- Teste A/B: O que fazer quando os resultados são inconclusivos?
- Como realizar uma análise heurística de UX para otimizar suas conversões?
- O que são os testes multivariados e qual a diferença entre eles e os testes A/B?
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