Estratégias de conversão para e-commerce: 9 insights baseados no comportamento cerebral

Dominar estratégias de conversão para e-commerce é essencial para quem busca otimizar continuamente a jornada de compra online. Para aplicar princípios de CRO (Conversion Rate Optimization), precisamos ir além da técnica e combinar a arte da psicologia, design e estratégia. 

Embora o termo CRO ainda seja um terreno relativamente inexplorado no Brasil, simplificá-lo para aumentar a conversão ajuda a destacar seu objetivo fundamental: transformar visitantes em clientes efetivos e fiéis. 

A seguir, vamos explorar insights do comportamento cerebral que todo profissional de marketing digital precisa conhecer para maximizar o sucesso de suas estratégias voltadas para o e-commerce. Acompanhe e confira!

 

1. O cérebro gosta de escolhas simples

A simplicidade é o alicerce do design que funciona, especialmente em um ambiente online saturado de possibilidades de escolhas. Por isso, um design de interface minimalista não é apenas uma questão estética, mas uma estratégia crítica para facilitar a jornada do usuário e impulsionar conversões. 

Interfaces limpas e intuitivas permitem que os consumidores façam escolhas sem sentir o peso do excesso de informações ou opções. É o princípio do “menos é mais” em ação, criando um caminho direto e sem obstáculos até o checkout.

 

2. O cérebro gosta de atalhos

Provas sociais e padrões estabelecidos são atalhos mentais que os consumidores usam para tomar decisões rápidas e seguras. Ao destacar avaliações positivas, depoimentos e selos de confiança, e-commerces podem fazer com que esses atalhos facilitem a decisão de compra e gerem vendas. 

Da mesma forma, a aderência a padrões de design já conhecidos ajuda os usuários a navegar com confiança e eficiência, tornando a experiência de compra mais agradável e, consequentemente, mais propensa à conversão. 

 

3. A maior parte do cérebro está envolvida no processamento visual

Não é segredo que somos seres visuais. No e-commerce, um design visualmente atraente e funcional não é apenas preferível — é algo que não pode faltar. Uma interface bem projetada comunica valor, estabelece confiança e guia o usuário através da jornada de compra de maneira intuitiva. 

Por isso, valorizamos o poder do design visual e recomendamos que as marcas invistam em UIs que não apenas agradem esteticamente, mas facilitem a navegação e a tomada de decisão do usuário. Para se aprofundar nessa estratégia, confira nosso guia completo para iniciantes em UI para e-commerces!

 

4. O cérebro está programado para prestar atenção ao movimento

O movimento capta nossa atenção de forma instintiva. Afinal, esse é um resquício de nossos instintos mais primitivos. No e-commerce, isso pode ser aplicado através do uso de vídeos e animações, que atraem o olhar e também podem comunicar valor e detalhes do produto que uma imagem estática não consegue. 

Em outras palavras, implementar vídeos que demonstram produtos ou apresentam depoimentos pode enriquecer significativamente a experiência de compra, melhorando as estratégias de conversão para e-commerce. Contudo, o uso do movimento deve ser equilibrado para não distrair ou sobrecarregar o usuário.

 

5. Existe uma parte do cérebro dedicada exclusivamente a reconhecer rostos e pessoas

Nossa conexão com rostos humanos é tão forte que o simples uso de imagens com pessoas pode influenciar nossa percepção e comportamento online. Quando falamos de estratégias de conversão para e-commerces, isso significa que incluir imagens de pessoas usando e/ou interagindo com os produtos da marca ajuda a criar uma conexão mais profunda e gerar confiança. 

Além disso, direcionar o olhar das pessoas nas imagens para certos elementos da página pode guiar os usuários sutilmente para ações específicas, como preencher formulários ou comprar. 

 

6. O cérebro se ancora na primeira coisa que vê

A primeira impressão é a que fica: isso também funciona no e-commerce. Os consumidores frequentemente ancoram suas percepções e decisões com base na primeira informação que veem, seja o preço, a imagem do produto ou as avaliações. 

Esse entendimento pode ser estrategicamente utilizado para estruturar páginas de produtos de modo que elementos-chave sejam destacados primeiro, estabelecendo um ponto de referência que influenciará as decisões seguintes dos consumidores.

Leia também: 7 boas práticas para um carrinho de compras à prova de abandonos e Above The Fold: encantando com a primeira dobra

 

7. Os preços são mapeados para as mesmas partes do cérebro que a dor física

Comprar é um processo emocional, e o preço é muitas vezes percebido de maneira similar à dor física. Aplicando isso às estratégias de conversão para e-commerce, pensar e dispor a precificação de forma a minimizar essa sensação faz toda a diferença. 

Preços psicológicos (R$ 49,99 em vez de R$ 50) ou a apresentação de valores em parcelas menores podem aliviar essa “dor”, incentivando mais decisões de compra. 

 

8. O cérebro responde mais ao medo da perda do que aos ganhos potenciais

A ideia de perder algo é frequentemente mais motivadora do que a de ganhar algo de valor equivalente. No contexto do e-commerce, isso pode ser traduzido em estratégias que enfatizam a escassez e a urgência, como estoque limitado ou contagem regressiva para o término de ofertas. 

Técnicas de Nudge Marketing, que sutilmente empurram o consumidor em direção à ação desejada sem serem intrusivas, são particularmente eficazes aqui.

 

9. A memória trata da regra do pico

As pessoas tendem a lembrar de experiências com base em seus pontos mais intensos e em seus finais. Pensando em estratégias de conversão para e-commerces, isso significa que garantir picos positivos e conclusões satisfatórias na jornada do usuário pode fortalecer a memória e a percepção da marca. 

Utilizar a análise de dados para identificar e otimizar esses momentos-chave é uma ótima medida para transformar uma experiência de compra mediana em uma memorável, aumentando a probabilidade de retorno e recomendação do consumidor. 

 

Entender a psicologia por trás das decisões de compra e como o cérebro processa várias experiências online pode, sem dúvidas, potencializar suas estratégias de conversão para e-commerce. Ao alinhar estratégias de marketing e design com esses insights, profissionais e marcas podem criar experiências mais envolventes que não só atraem os usuários, mas os convertem em clientes leais. 

Com a abordagem certa, fundamentada em um entendimento profundo do comportamento humano, as oportunidades para otimizar a conversão são praticamente ilimitadas.

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