As métricas mais importantes para monitorar na Black Friday (e usar como base no planejamento do próximo ano)

Durante a Black Friday, tudo acontece em alta velocidade: tráfego intenso, promoções agressivas, múltiplos canais ativados e decisões rápidas. Mas o que muitos gestores esquecem é que esse é o momento ideal para gerar dados que irão sustentar o sucesso das campanhas futuras.

O maior erro? Limitar a análise de métricas apenas às ações que estão em andamento. Quem quer escalar resultados de forma sustentável precisa monitorar dados com visão estratégica, pensando no que esses números vão dizer no ano seguinte.

Abaixo, listamos as principais métricas que você deve monitorar agora — e por quê. Elas são a base para identificar gargalos, oportunidades e padrões de comportamento que vão impulsionar a Black Friday do próximo ano.

1. Taxa de conversão por dispositivo

Por que monitorar?
A performance em desktop e mobile pode variar drasticamente. Entender qual canal converte melhor (e onde estão os gargalos) ajuda a priorizar otimizações futuras, como layout mobile, velocidade de carregamento ou UX em páginas críticas.

2. Origem do tráfego (por canal e campanha)

Por que monitorar?
Saber exatamente de onde veio cada venda (orgânico, pago, e-mail, afiliado, etc.) é essencial para redistribuir investimentos com mais inteligência no próximo ano. Isso também permite identificar canais com ROI negativo ou subaproveitados.

3. Páginas mais visitadas vs. mais abandonadas

Por que monitorar?
Nem toda visita resulta em conversão. Monitorar as páginas que mais atraem e as que mais perdem usuários permite analisar elementos como CTAs, tempo de carregamento, copy e layout — elementos que podem (e devem) ser testados depois com foco em CRO.

4. Tempo médio de carregamento (por tipo de página)

Por que monitorar?
Performance é conversão. Páginas lentas em momentos de pico derrubam vendas. Monitorar isso na Black permite que você antecipe correções e valide se sua infraestrutura realmente suporta o aumento de tráfego — o que é fundamental para a próxima campanha.

5. Taxa de rejeição e saída por etapa do funil

Por que monitorar?
Ver onde o usuário desiste é uma mina de ouro. Se 30% abandonam no checkout ou na listagem de produtos, isso sinaliza problemas específicos (frete, usabilidade, confiança, etc.). Esses dados devem alimentar um plano de testes A/B no pós-Black.

6. Produtos mais visualizados vs. mais vendidos

Por que monitorar?
Quando um produto tem muitas visualizações e poucas conversões, há um alerta: preço, estoque, descrição, imagem ou condições podem estar desalinhadas. Essa análise orienta o mix de produtos e a forma como ele será exibido no próximo ano.

7. Comportamento de novos usuários vs. recorrentes

Por que monitorar?
A Black Friday atrai muitos visitantes novos. Entender o comportamento desses usuários (tempo no site, páginas acessadas, taxa de conversão) permite criar fluxos de nutrição no pós-venda e avaliar o potencial de fidelização da campanha.

8. Taxa de abandono de carrinho e checkout

Por que monitorar?
A pressão por comprar rápido é alta, mas também é alta a desistência. Saber exatamente onde isso ocorre (frete, método de pagamento, erros técnicos) é vital para corrigir e testar novas soluções antes da próxima grande campanha.

9. Receita por tipo de dispositivo/campanha/hora do dia

Por que monitorar?
Saber quando e de onde vem a maior receita é um dos insumos mais poderosos para montar ações de tempo limitado, flash sales ou reforço de mídia paga. No ano seguinte, você terá uma matriz clara de performance para repetir (ou corrigir).

10. Interações com elementos estratégicos (banners, selos, contadores, CTAs)

Por que monitorar?
A maioria dos sites enche a home e as PDPs de elementos visuais na Black Friday. Mas poucos sabem se eles funcionaram. Com mapas de calor, cliques e scroll, é possível medir o real impacto desses recursos e decidir o que vale repetir ou eliminar no próximo ano.

Conclusão: a Black Friday passa, os dados ficam (e são seu maior ativo)

A campanha de Black Friday dura dias. Mas os dados que ela gera podem ser aproveitados por meses. Para isso, é preciso monitorar com visão analítica e foco em conversão futura.

Se você ainda não definiu um plano de coleta e análise de dados, comece agora. O seu “eu gestor” do ano que vem vai agradecer por cada insight documentado.